Arquivo mensal: outubro 2008

Equipe em alta apesar da derrota

A equipe espanhola do TAU Ceramica estréia hoje em nossa coluna “De Olho Neles”. Ganhará espaço especial nessa análise o pivô brasileiro Tiago Splitter, selecionado pela equipe do San Antonio Spurs na 28ª posição do draft de 2007 e que futuramente poderá integrar a equipe texana. Vejamos como Splitter se saiu nessa semana:

Os Jogos

Campeonato Espanhol

26/10/2008 – Bruesa GBC 75 x 62 TAU Ceramica

Apesar das boas atuações de Igor Rakocevic, com 16 pontos e 3 assistências, e Pete Mickeal, que anotou 15 pontos e pegou 7 rebotes, o TAU Ceramica caiu, fora de casa, frente à equipe do Bruesa GBC. O brasileiro Tiago Splitter, voltando de lesão muscular, teve uma atuação fraca; fez 10 pontos e coletou 5 rebotes, mas perdeu 6 posses de bola. Pelo lado do Bresua GBC, destaque para Andy Panko, com 11 pontos e 11 rebotes, e Lou Roe, com 11 pontos e 5 rebotes.

Euroliga

30/10/2008 – Union Olimpja 91 x 92 TAU Ceramica

Mais uma vez atuando fora de casa, o TAU se recuperou da derrota para o Bruesa com uma emocionante vitória sobre a equipe do Union Olimpja. Comandados por Mirza Teletovic, que anotou 18 pontos e pegou quatro rebotes, os espanhóis conseguiram a vitória sobre os eslovenos. O brasileiro Tiago Splitter foi bem: 16 pontos (5-7 nos arremessos de quadra e 6-7 nos lances livres) e 4 rebotes. Pelo lado do Union Olimpja, destaque para Saso Ozbolt, com 18 pontos, 3 assistências e 2 rebotes, e Marko Milic, com 16 pontos e 5 rebotes.

Situação da equipe

A derrota para o Bresua GBC foi a primeira do TAU Ceramica na temporada 2008-2009 da Liga ACB, o campeonato espanhol de clubes de basquete. Agora, a equipe tem a mesma campanha de Unicaja e Regal F.C. Barcelona, primeiro e segundo colocados respectivamente pelo critério de desempate saldo de cestas.

Já pela Euroliga, a equipe figura na primeira colocação do seu grupo , sendo a única que venceu suas duas partidas até agora.

No topo da Europa há anos

Continuando a análise do Spurs Brasil sobre as equipes que possuem nossos jogadores pela Europa, depois do CSKA Moscow, da Rússia, a bola da vez é o TAU Ceramica, equipe do brasileiro Tiago Splitter – futuro atleta do San Antonio Spurs.

Na última Euroliga de clubes, o TAU foi bem e chegou às semifinais do torneio. Contudo, foi derrotado pela forte equipe do CSKA – que seria o futuro vencedor do campeonato. Na disputa pelo terceiro lugar, nova derrota; dessa vez para os italianos do Montepaschi Siena, por 97 a 93. Mesmo sem nunca conquistar o cobiçado título europeu, o TAU vem no topo da Europa há alguns anos; nesse meio tempo, foi duas vezes vice-campeão da Euroliga – em 2001 e 2005.

Na Espanha, o TAU – que também é conhecido como Saski Baskonia – é um dos principais times do país. Nos últimos sete campeonatos espanhois, a equipe de Tiago Splitter chegou a quatro finais, conquistando dois títulos. Além disso, a tradição do TAU Ceramica se estende a mais cinco Copas da Espanha, quatro Supercopas da Espanha e uma Saporta Cup – competição que reúne os vencedores das copas de cada país pela Europa.

 As Estrelas

#21 Tiago Splitter

Posição: Pivô

Idade: 23 anos

Altura: 2.12m

Porque ele é uma estrela?

Tiago Splitter é um dos melhores jogadores da Europa na atualidade. E isso não é ufanismo, ao contrário do que muita gente deve pensar. Splitter foi contratado pelo TAU em 2000; entretanto, rodou por alguns clubes da Espanha até pegar experiência suficiente. Voltou para o TAU na teporada 2003-2004; durante quatro anos, ele foi coadjuvante do ala-pivô argentino Luis Scola, ídolo e estrela máxima dessa década vencedora da equipe espanhola. Após a saída de Scola para jogar na NBA, Splitter conquistou mais espaço dentro do elenco e passou a ser o principal jogador da equipe. No ano passado, suas expressivas médias de 14 pontos e quase cinco rebotes por partida na Euroliga de Clubes empolgaram os dirigentes da NBA, que já estavam de olho no atleta há muito tempo. No draft, ele foi selecionado pela equipe do San Antonio Spurs; contudo, preferiu continuar por mais um ano na Espanha, amadurecendo e ganhando um salário melhor.

#5 Pablo Prigioni

Posição: Armador

Idade: 31 anos

Altura: 1.93m

Por que ele é uma estrela?

Pablo Prigioni é sem dúvidas um dos grandes jogadores dessa geração argentina que infelizmente está chegando ao seu fim. Liderados por Manu Ginobili, a Argentina conquistou duas medalhas olímpicas e também chegou longe em campeonatos mundias. Durante muitos anos, Prigioni foi reserva de Pepe Sanchez no selecionado argentino. Com a saída de Sanchez, ele ganhou uma vaga de titular na armação; e não decepcionou. Nos jogos de Beijing, ele ajudou sua equipe a conseguir a medalha de bronze na disputa do terceiro lugar contra a Lituânia. No TAU desde 2003, Prigioni amadureceu como jogador e se tornou uma das estrelas do time junto com outro argentino, Luis Scola. Na última temporada, já sem a presença de Scola, suas médias foram de 8.4 pontos e 4.2 assistências.

#8 Igor Rakocevic

Posição: Ala-armador

Idade: 30 anos

Altura: 1.91m

Porque ele é uma estrela?

O sérvio Igor Rakocevic é mais um daqueles grandes jogadores europeus que chegam na NBA e acabam não vingando. O caso mais recente que tenho na memória é o do grego Vassilis Spanoulis, que após uma temporada frustrada no Houston Rockets voltou ao basquete de seu país. Rakocevic jogou no Minnesota Timberwolves na temporada 2002-2003 após ter sido selecionado pelo próprio Wolves dois anos antes. No ano em que foi recrutado, o sérvio mudou de equipe na Europa; migrou do tradicional Estrela Vermelha para o Buducnost, de Montenegro. Lá, ele ficou dois anos antes de ir para a NBA. Após duas excelentes temporadas, carimbou seu passaporte para a terra do Tio Sam. Em Minnesota, o atleta não teve grandes oportunidades. Em 42 jogos disputados, fez apenas 78 pontos, o que dava média de menos de dois tentos por partida. Após sair do Timberwolves, Rakocevic retornou ao Estrela Vermelha. O atleta ainda teve boas passagens por Valencia e Real Madrid – ambos da Espanha – até chegar no TAU Ceramica, em 2006. No TAU, Rakocevic é um dos principais jogadores da equipe; a boa média de 15.2 pontos por partida na última temporada mostra que ele está em ótima forma.

Os Coadjuvantes

#12 Mirza Teletovic

Posição: Ala-pivô

Idade: 23 anos

Altura: 2.06m

O que ele adiciona ao time?

O bósnio Mirza Teletovic é um jovem talento dessa equipe do TAU Ceramica. Ele começou sua carreira no KK Sloboda Dita Tuzla, da Bósnia. Na sua primeira temporada com a equipe de seu país, ele foi tímido e teve médias apenas razoáves. Entretanto, para os especialistas em basquete, se via com clareza que Mirza era um jovem talento a ser lapidado. Dito e feito; na sua segunda temporada com a equipe do Tuzla, Teletovic deu show; obteve médias de 26.4 pontos e 6.6 rebotes, o que lhe credenciou uma vaguinha na equipe belga do Oostende. Na Bélgica, o atleta continuou aprimorando seu basquete; fez duas temporadas sólidas com o Oostende e foi logo contratado pelo TAU. Após duas temporadas na Espanha, Teletovic é uma peça chave para o esquema do treinador, Dusko Ivanovic.

#33 Pete Mickeal

Posição: Ala

Idade: 30 anos

Altura: 1.97m

O que ele adiciona ao time?

Como todo jogador americano que almeja um dia chegar à NBA, Pete Mickeal até teve uma sólida carreira universitária; ele atuou por duas universidades distintas: A de Indian Hills e posteriormente a de Cincinnati. Na tentativa de jogar no melhor basquete do mundo, Mickeal foi draftado tarde no segundo round de 2000 pelo Dallas Mavericks. Após participar do training camp do Mavs e não agradar, o atleta foi dispensado. Logo após sair de Dallas, o jogador foi contratado pelo New York Knicks; contudo, uma grave lesão deixou Mickeal na lista dos atletas machucados por um bom tempo. No ano seguinte, ele seria dispensado também do Knicks. Após a frustrada tentativa de jogar na NBA, ele viu na Europa uma chance para guinar sua carreira. Foi no Peristeri e no Makedonikos – ambos da Grécia – que Mickeal ganhou visibilidade. Após rápida passagem pelo Dynamo de Moscow, o jogador foi parar no Lugo, da Espanha. Os bons jogos no território espanhol chamaram atenção dos dirigentes do TAU Ceramica, que resolveram contratá-lo para a temporada do ano passado. Em sua primeira temporada no TAU, Mickeal justificou o investimento e fechou o ano com médias de 15.8 pontos e 8.2 rebotes.

#45 Will McDonald

Posição: Pivô

Idade: 29 anos

Altura: 2.06m

O que ele adiciona ao time?

À exemplo de seu compatriota, o americano Will McDonald também construiu uma carreira universitária razoável. Pela Universidade de South Flórida, ele obteve médias 15.9 pontos e 8.1 rebotes por jogo em sua última temporada. Sem grandes alternativas no draft, McDonald preferiu testar o mercado europeu, e foi parar no Elan Chalon, da França. Os bons números no campeonato francês deram a oportunidade para McDonald mudar para a Espanha. Primeiramente, ele foi para o Gran Canaria, onde fez uma boa temporada. No ano seguinte, mais mudanças; o atleta se transferiu para o Estudiantes Madrid, que foi o clube onde ele realmente despontou. Após duas épocas muito boas no Estudiantes, o jogador foi finalmente contratado pelo TAU Ceramica, no ano passado. Com a boa briga no garrafão, o americano lutou para ganhar espaço e conseguiu seus minutinhos em quadra durante a temporada. No resumo, suas médias foram de 7.1 pontos e 3.1 rebotes. Mais adaptado ao estilo de jogo do TAU, McDonald deve jogar ainda melhor nesse ano.

Completam o Elenco

Outros atletas – alguns sem grande relevância – completam o elenco do TAU para essa temporada.

#9 Sergi Vidal (Ala) – Veterano de TAU Ceramica, o espanhol Vidal conhece a equipe como poucos, o que é um grande ponto ao seu favor. Na temporada passada, 7.4 pontos de média. 

#10 Matias Nocedal – O jovem armador espanhol de apenas 18 anos vem sendo trabalhado para substituir Pablo Prigioni em um futuro próximo; olho nele. 

#11 Ariel Eslava – O ala-pivô argentino Ariel Eslava é um daqueles jogadores que só entra no famoso garbage time. Nesse ano, mais uma vez ele deve ser pouco visto.

#19 Fernando San Emeterio O jovem ala chegou ao TAU Ceramica após três boas temporadas com a equipe do Girona. 

#22 Mustafa Shakur – Outro jovem jogador que busca espaço na reserva de Pablo Prigioni. O americano Shakur, em sua primeira temporada no TAU, parece correr na frente dos concorrentes.

#42 Stanko Barac – Barac tem 22 anos e 2.17m. Esse já seria um atrativo para vê-lo. O croata deve ganhar mais espaço na equipe após a saída de Tiago Splitter no ano que vem.

Spurs @ Blazers – Temporada regular

Pré-Jogo – San Antonio Spurs @ Portland Trail Blazers – Temporada Regular

Local: Rose Garden Arena

Horário: 00:30 (Horário de Brasília)

Data : 31/10/2008

Situação do jogo

Após ser derrotado em casa na estréia contra o Phoenix Suns, na última quarta-feira, o San Antonio Spurs encara o jovem time do Portland Trail Blazers, no Oregon, em busca de sua primeira vitória na temporada regular 2008/2009 da NBA. Ainda sem as presenças de Manu Ginobili e Fabricio Oberto, machucados, a equipe texana terá como principal aliada a ausência do pivô Greg Oden, primeira escolha do recrutamento de 2007 e que faz sua temporada de estréia na NBA. O jogador se machucou na estréia do Blazers ante o Los Angeles Lakers e, por isso, não estará relacionado para o duelo de sexta-feira. O embate ficará marcado pelo embate entre equipes com tendências opostas: enquanto o Spurs é reconhecidamente uma equipe mais velha, o Blazers é uma das franquias mais jovens de toda a NBA.

Fique de olho

Rudy Fernandez (na foto de preto) está fazendo sua temporada de estréia na NBA. Famoso por seu jogo na Europa, o jogador apresenta potencial enorme para brilhar na multimilionária liga de basquete norte-americana. Vindo do banco, o ala-armador anotou 16 pontos e distribuiu quatro assistências no jogo em que debutou pelo Blazers, contra o Lakers, na última terça-feira. Talento sobra nesse ágil jogador, que por vezes é comparado pela mídia com o argentino Manu Ginobili, do Spurs.

Suns @ Spurs (0-1) – Derrota apesar do bom jogo

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O San Antonio Spurs estreou na noite de ontem na temporada regular da NBA. Contudo, apesar do bom jogo, o resultado da partida foi negativo para o Spurs, que jogava em seus domínios. Em certo ponto da partida, San Antonio até tentou utilizar a prática do ‘Hack-a-Shaq’  (da qual eu acho injusta) para tentar reverter o resultado, mas não surtiu muito efeito.

Mesmo desequilibrado, Tony Parker tenta o arremesso diante de Steve Nash (Photo by D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)

Mesmo desequilibrado, Tony Parker tenta o arremesso diante de Steve Nash (Photo by D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)

A partida iniciou equilibrada, como já era de se esperar. As duas equipes começaram errando muito, dando sinais que ainda não estão 100% para a disputa do campeonato. Pelo lado do Spurs, o novato George Hill – que muitos anseiam por sua estréia – ficou no banco, pois ainda se recupera de um entorse no dedo. Matt Bonner conseguiu bons números vindo do banco (Oito pontos e sete rebotes), mas seu basquete continua sendo o mesmo burocrático de sempre.

Roger Mason estreou bem e deverá ser um dos principais suplentes da equipe (Photo by D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)

Roger Mason estreou bem e deverá ser um dos principais suplentes da equipe (Photo by D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)

Ime Udoka veio do banco e ajudou na defesa, embora tenha sido nulo ofensivamente. Jacque Vaughn, à exemplo do seu companheiro Bonner, nada adicionou de diferente ao time. A boa notícia ficou por conta da excelente estréia de Roger Mason Jr., que chegou como free agent no Spurs, jogou como se estivesse há anos na companhia de Duncan, Parker e cia; defendeu bem e atacou com eficiencia quando preciso. Sem dúvidas, ele será um dos principais jogadores na rotação da equipe durante a temporada.

Outra bom fator foi ver Duncan e Parker jogando como nunca. Duncan mostrou que a idade ainda não está pesando em suas costas. Atuou como nos velhos tempos e conseguiu mais de 30 pontos logo no primeiro jogo do ano. O mesmo aconteceu com o francês Tony Parker; apesar do tímido primeiro quarto, Parker se soltou no segundo tempo e quase comandou o time a uma virada.

Pelo lado do Phoenix, foi interessante ver a mudança no padrão de jogo da equipe após a saída de Mike D’Antoni. Terry Porter – que por sinal é ex-Spurs – é um bom técnico, não tenho dúvidas disso. Gostei de seu trabalho na época do Milwaukee Bucks; infelizmente, ele ficou pouco por lá. Mas, no Phoenix, ele tem tudo para fazer esse time voar com os jogadores que tem à disposição. Goran Dragic – apesar de sair zerado da partida -, mostrou que tem competência suficiente para substituir Nash em alguns momentos. Gostei muito do basquete do garoto e acho que ele evoluirá bastante com Steve Nash como tutor. A pergunta que fica é a seguinte: Porque diabos trocamos o Dragic pelo Malik Hairston?

O novato Robin Lopez tenta bloquear o armador Jacque Vaughn

O novato Robin Lopez tenta bloquear o armador Jacque Vaughn (Photo by D. Clarke Evans/NBAE via Getty Images)

Quanto as outras estréias do Suns, gostei do Matt Barnes – que fez uma grande temporada passada pelo Warriors. Ele se mostrou tímido de início, mas deu para perceber que é questão de adaptação à nova casa; inclusive deixou o Grant Hill no banco logo de cara, quem diria. O outro novato do Phoenix, Robin Lopez, também se apresentou bem. Seu jeito parecido com o do brasileiro Anderson Varejão não fica por conta apenas da aparencia; seu estilo de jogo é muito semelhante ao do ala-pivô do Cavs: Muita disposição e muita raça, e paramos por ai.

Em suma, o jogo foi muito interessante. Vimos boas estréias de ambos os lados; os dois times atuaram muito bem, provando que figuram entre os favoritos ao título. É uma pena que Ginobili ainda não esteja apto para voltar, porque ele fez muita falta ao elenco. Mesmo assim, apesar da derrota, gostei do que vi na noite de ontem no AT&T Center. O próximo jogo do Spurs acontece na sexta-feira, contra o Portland Trail Blazers, em Portland. Já o Phoenix volta à quadra hoje para enfrentar o badalado New Orleans Hornets; dessa vez o embate será no Arizona.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Tim Duncan – 32 pontos, 6 rebotes e 3 assistências

Tony Parker – 32 pontos, 5 rebotes e 5 assistências

Roger Mason – 12 pontos, 4 rebotes e 3 assistências

Phoenix Suns

Amare Stoudemire – 22 pontos e 8 rebotes

Leandrinho Barbosa – 18 pontos

Shaquille O’Neal – 15 pontos e 13 rebotes

Steve Nash – 13 pontos e 13 assistências

Mahinmi tem contrato extendido

O San Antonio Spurs anunciou nesta quarta-feira que exerceu sua opção de renovação automática do contrato por mais um ano com o pivô francês Ian Mahinmi. Com isso, o jogador agora tem vínculo com a equipe texana até o fim da temporada 2009-2010.

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Mahinmi vem agradando os dirigentes da equipe

“Estamos muito animados com o desenvolvimento de Ian Mahinmi”, disse o General Manager RC Buford. “Nós literalmente o vimos crescer diante de nossos olhos”.

Mahinmi foi draftado pelo San Antonio Spurs ainda muito jovem, com apenas 19 anos, como a 28ª escolha geral do draft de 2005, e é tratado pelos dirigentes da equipe texana como um projeto para o futuro. Desde que foi selecionado, o francês seguia uma plano treinamentos específicos para desenvolver seu jogo e prepará-lo para atuar na NBA, sendo orientado por treinadores do Spurs. Em 2007, Mahinmi foi adicionado ao plantel de jogadores do San Antonio Spurs, porém atuou somente em 6 partidas, anotando apenas 3,5 pontos por jogo, e foi enviado para a liga de desenvolvimento. Na D-League, o pivô conseguiu destaque atuando pelo Austin Toros, onde alcançou médias de 17,1 pontos e 8,2 rebotes por partida e foi reintegrado ao Spurs para a temporada 2008-2009.

A extensão do contrato de Mahinmi por mais um ano demonstra a confiança da direção e da comissão técnica da equipe em seu potencial e seu desenvolvimento. Agora, cabe a ele retribuir a confiança que lhe foi depositada e demonstrar que pode fazer parte da tão cobrada renovação do elenco texano.