Arquivo mensal: fevereiro 2011

Parker ficará de fora por até quatro semanas

O armador Tony Parker se contundiu na partida de domingo, contra o Memphis Grizzlies. Ele foi avaliado pelo departamento médico do San Antonio Spurs e ficará de molho por até quatro semanas. O problema do francês é no músculo solear da panturrilha esquerda.

Sem Parker, Gregg Popovich promoverá George Hill para o posto de titular, deixando assim o fraco Chris Quinn como reserva imediato.

Após passar mais de metade da temporada sem grandes problemas, a bruxa parece solta pelo lado texano. Além de Parker, Tiago Splitter e Gary Neal também se machucaram recentemente. Ambos devem retornar ao time até o final da semana.

Spurs (49-10) vs Grizzlies (33-28) – Emocionante, mas sem Parker

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No jogo em que perdeu Tony Parker devido a um problema na panturrilha, o San Antonio Spurs contou com noite digna de Oscar de Manu Ginobili (35 pontos, oito assistências, seis rebotes e duas roubadas de bola) para vencer neste domingo o Memphis Grizzlies por 95 a 88 em partida disputada no AT&T Center.

Mito #20 (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)

Com o mesmo quinteto titular que usou durante quase toda a temporada (Tony Parker, Manu Ginobili, Richard Jefferson, DeJuan Blair e Tim Duncan), o Spurs começou muito bem a partida, limitando o Grizzlies a 25% de aproveitamento nos arremessos de quadra na primeira parcial, que terminou 26 a 16 para os donos da casa.

No início do segundo período, a equipe texana chegou a fazer seus torcedores pensarem que o jogo seria fácil. O time abriu vinte pontos, comandado por Ginobili e pelo sexto homem George Hill, que já haviam anotado nove pontos cada um. Porém, foi nesta altura que o Grizzlies começou a demonstrar que daria trabalho, e, com uma investida no final do quarto, cortou a vantagem para oito pontos. Intervalo, e o Spurs vencia por 43 a 35.

Se perder Parker, Pop terá trabalho nos próximos jogos (D. Clarke Evans/NBAE/Getty Images)

Na primeira metade do jogo, a bruxa estava solta em San Antonio. O primeiro contundido, de maneira inusitada, foi o juiz Tommy Nunes Jr., que foi atropelado por Tony Allen em um contra-ataque do Grizzlies em frente ao banco do Spurs. Tony Parker, com um problema na panturrilha, e Tim Duncan, que sentiu o tornozelo, tiveram de ir para os vestiários para receber atendimento dos médicos, e só o segundo conseguir voltar para a partida.

No início do terceiro período, foi Blair quem teve de ir para os vestiários; ele sentiu um problema após pisar na bola. Foi o momento mais delicado para os texanos, já que, além do ala-pivô segundanista, Parker, Neal e Splitter estavam indisponíveis. Quem se aproveitou disso foram os visitantes, que conseguiram ficar sete minutos sem levar pontos. Matt Bonner, com duas cestas de três no final do quarto, acabou com a “seca” dos mandantes, que entrariam na parcial derradeira perdendo por 63 a 59. Mais tarde, Blair conseguiria retornar para o embate.

Logo no início do período final, Jefferson e Bonner, com arremessos do perímetro, trataram de eliminar a pequena vantagem do time de Memphis. O jogo seria parelho até o final; em partidas difíceis assim, vocês sabem quem costuma brilhar. Manu Ginobili colocou a bola embaixo do braço, foi um verdadeiro maestro do time da casa no quarto e garantiu à sua equipe mais uma vitória nesta temporada.

O Spurs volta à quadra na próxima terça-feira, mais uma vez para encarar em Grizzlies. Desta vez, porém, o embate será em Memphis. Parker, Neal e Splitter seguem como dúvidas para o reencontro dos rivais de divisão.

Destaques da partida

San Antonio Spurs

Manu Ginobili – 35 pontos, oito assistências, seis rebotes e duas roubadas de bola

Matt Bonner – 14 pontos (4-5 3PT), três rebotes e dois tocos

George Hill – 14 pontos e três assistências

Tim Duncan – 12 pontos, oito rebotes, cinco tocos e três assistências

Memphis Grizzlies

Zach Randolph – 24 pontos, 17 rebotes (dez ofensivos) e cinco assistências

Mike Conley – 19 pontos e três rebotes

Spurs (48-10) vs Grizzlies (33-27) – Temporada regular

San Antonio Spurs vs Memphis Grizzlies – Temporada Regular

Data: 27/02/2011

Horário: 21:00 (Horário de Brasília)

Local: AT&T Center

O San Antonio Spurs faz neste domingo sua terceira partida depois da pausa para o All-Star Weekend. Após vencer Oklahoma City Thunder e New Jersey Nets em casa, o time texano continua no AT&T Center, dessa vez para medir forças com o Memphis Grizzlies, atual oitavo colocado na Conferência Oeste e um dos possíveis adversários da equipe de Gregg Popovich nos playoffs. Os visitantes têm o desfalque do astro Rudy Gay, e têm ainda como duvida o novato Xavier Henry. O Spurs também estará incompleto, já que o ala-armador Gary Neal foi vetado. O brasileiro Tiago Splitter segue como dúvida para Gregg Popovich.

Confrontos na temporada (1-0)

18/12/2010 – Spurs 112 vs 106 Grizzlies

No sufoco, o Spurs contou com 37 pontos e nove assistências de Tony Parker para vencer o rival no tempo-extra. Pelo time de Memphis, o destaque foi O. J. Mayo, que anotou 27 pontos, cinco assistências e cinco rebotes.

Foto em nba.com

San Antonio Spurs

PG – Tony Parker

SG – Manu Ginobili

SF – Richard Jefferson

PF – DeJuan Blair

C – Tim Duncan

Fique de Olho Em fevereiro, Ginobili conseguiu passar da marca dos 20 pontos somente duas vezes. Porém, um destes jogos foi o último do Spurs, contra o Nets, no qual o argentino anotou 26 pontos, seis rebotes, cinco assistências e três roubadas de bola. Esperamos que o ala-armador continue quente na noite de hoje.

Foto em nba.com

PG – Mike Conley

SG – Tony Allen

SF – Sam Young/Shanne Battier

PF – Zach Randolph

C – Marc Gasol

Fique de OlhoRecentemente contratado, Battier deve ganhar aos poucos alguns minutos na equipe, principalmente devido ao problema de Gay, para tentar uma vaga no time titular. Hoje, o ala deve dividir com Allen a responsabilidade de marcar Ginobili.

Spurs (48-10) vs Nets (17-41) – Estragando a estreia

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Na estreia de Deron Williams pelo New Jersey Nets, quem roubou a cena no AT&T Center foi Manu Ginobili. Com 26 pontos, seis rebotes e cinco assistências, o argentino comandou a vitória do San Antonio Spurs por 106 a 96.

Fica para a próxima, garoto! (AP Photo)

Enquanto todas as cameras no AT&T Center estavam voltadas para o ex-armador do Utah Jazz, quem começou com tudo foi DeJuan Blair. O ala-pivô anotou 13 pontos no primeiro quarto e logo o Spurs já estava comandando o placar.

A pequena vantagem ia se mantendo até os minutos finais do primeito tempo, quando Deron Williams começou a se soltar e acionar seus companheiros, que mostraram pontaria afiada, principalmente de média distância. O New Jersey Nets foi para o intervalo à frente por um ponto, 54 a 53.

Manu Ginobili é o nome da fera! (AP Photo)

Mas bastou o terceiro quarto começar para que a equipe texana recuperasse a dianteira e demontrasse força, ampliando a vantagem para dígitos duplos. Vencendo o período por 35 a 18, o San Antonio Spurs foi para os últimos 12 minutos com relativa tranquilidade no marcador.

Sem ser ameaçado no período final, coube ao Spurs apenas administrar o resultado. A qualquer sinal de reviravolta do adversário, lá estava Manu Ginobili sofrendo falta e convertendo os lances livres, que garantiam a 48ª vitória texana na temporada.

A estreia de Deron

Peço licença aos nosso leitores para deixar aqui minha análise sobre a estreia de Deron Williams pelo New Jersey Nets. É impossível esconder que este era o principal destaque da partida de ontem, e o armador até que se saiu bem para uma primeira vez ao lado dos novos companheiros.

Deron buscou o tempo todo acionar seus colegas, mas que nem sempre estavam nos lugares certos. Claramente a falta de entrosamento pesou, mas com seu talento Deron conseguiu compensar um pouco, encontrando os companheiros livres em diversos momentos.

Mas pareceu pouco à vontade para pontuar. Acostumado ao sistema de pick and rolls do Utah Jazz, o armador tentou usar da mesma arma em sua nova equipe, mas os pivôs Kris Humpries e Brook Lopez pareciam meio perdidos. Sem o espaço gerado pelos pick and rolls, Deron teve dificuldades em conseguir infiltrar e também em achar arremessos sem ser marcado.

Destaques da Partida

San Antonio Spurs

Manu Ginobili – 26 pontos, seis rebotes e cinco assistências

Geroge Hill – 19 pontos e sete rebotes

DeJuan Blair – 17 pontos e seis rebotes

Tim Duncan – 17 pontos e seis rebotes

Tony Parker – 13 pontos e dez assistências

New Jersey Nets

Anthony Morrow – 25 pontos e cinco rebotes

Deron Williams – 14 pontos e 12 assistências

Brook Lopez – 13 pontos e oito rebotes

Março, mês f*da

Amigo leitor, desculpe a indelicadeza no título desta coluna. Mas começa, na próxima terça-feira, o mês mais difícil para o San Antonio Spurs nesta temporada da NBA. A equipe vai enfrentar os principais candidatos ao título da liga – alguns por mais de uma vez. Por isso, vou usar este espaço de hoje para analisar os próximos adversários da equipe texana, com seu aproveitamento até hoje (sábado, 26/02) entre parênteses.

Este pessoal vai ter trabalho em março

Boston Celtics (73,2%)

Estou entre os que defende o Celtics na troca que enviou Kendrick Perkins para o Oklahoma City Thunder em troca de Jeff Green. A equipe desistiu de um bom jogador, mas que atuava debaixo da cesta, posto congestionado no elenco, para receber um reserva para Paul Pierce, principal carência no plantel alviverde nas últimas temporadas. Mas, é claro que, para o time funcionar, será fundamental que Shaquille O’Neal e Jermaine O’Neal se mantenham saudáveis – o que nem sempre acontece. No primeiro duelo, disputado em Boston, os dois pivôs atuaram e ajudaram a equipe da casa a bater o Spurs por 115 a 113. Hoje, meu palpite é que este confronto se repetirá na final da NBA.

Miami Heat (72,9%) 2 vezes

Desde que a equipe da Flórida contratou seu Big Three, este é o confronto que mais espero na temporada. Manu Ginobili dá conta de parar Dwyane Wade? Ou o escolhido será George Hill, deixando que o argentino tente marcar LeBron James? Se The King levar vantagem na força física, Richard Jefferson conseguirá marcá-lo de modo eficiente? Chris Bosh vai deitar e rolar para cima de DeJuan Blair, ou Gregg Popovich apostará no small ball, colocando RJ24 na cola do ex-Raptor? É esperar para ver.

Dallas Mavericks (71,9%)

O Mavs, uma das equipes mais quentes da NBA no último mês, tentou se reforçar na Trade Deadline: ofereceu ao Detroit Pistons o contrato expirante do lesionado Caron Butler em troca de Tayshaun Price, que cairia muito bem no time do Texas. Mesmo sem conseguir suprir seu desfalque, o rival local do Spurs é um adversário muito perigoso. Pop e companhia já os enfrentaram três vezes na atual temporada, e venceram duas. Porém, na única vez que Dirk Nowitzki esteve em quadra, o Dallas levou a melhor, e em pleno AT&T Center. Todo cuidado será pouco.

Los Angeles Lakers (68,3%)

Das equipes de ponta, sem dúvida foi a que melhor aproveitou a pausa para o All-Star Weekend. Kobe Bryant foi o MVP do All-Star Game, e parece ter voltado para a Califórnia mais focado e confiante, assim como toda a equipe, que venceu os três jogos que fez desde lá. Porém, até aqui o Spurs venceu os dois confrontos que aconteceram na temporada regular, fazendo um grande trabalho na defesa de Kobe e de Pau Gasol – o segundo foi anulado de forma até surpreendente, já que o time texano tem bastante dificuldade para marcar os alas-pivôs adversários. Se a pegada defensiva for mantida, o Spurs pode vencê-los novamente.

Portland TrailBlazers (56,9%) 2 vezes

Um nível abaixo dos quatro acima citados, o Blazers adora beliscar o Spurs durante a temporada regular. Já o fez uma vez nesta temporada, no último dia 1º, e, na oportunidade, ainda estava sem Brandon Roy, machucado, nem com Gerald Wallace, recentemente contratado. A dupla, somada ao ala-pivô LaMarcus Aldridge, que vem jogando o melhor basquete de sua vida nesta temporada, torna este time aquele que tem maiores chances de surpreender uma das quatro potências do Oeste (Spurs, Mavericks, Lakers e Thunder) nos playoffs desta temporada.

Denver Nuggets (56,7%)

Depois da troca que enviou Carmelo Anthony para o New York Knicks, o Nuggets é um time cheio de dúvidas. Quem será o armador titular: o sólido Raymond Felton ou o promissor Ty Lawson? Os dois podem jogar juntos? O versátil Wilson Chandler será usado onde: ala-armador, ala ou ala-pivô? Vale a pena continuar dando tempo de quadra para Kenyon Martin e Nenê, sendo que o primeiro deve deixar a equipe na offseason e o segundo ainda não deu certezas sobre sua permanência? Dependendo da velocidade com que essas dúvidas forem decididas – e graças ao enfraquecimento do Utah Jazz – a equipe de Denver pode até conseguir ir para os playoffs, e é uma das principais candidatas a enfrentar o Spurs na primeira rodada.

Memphis Grizzlies (54,2%) 2 vezes

Com o enfraquecimento de Denver Nuggets, Utah Jazz e possivelmente New Orleans Hornets – já que Chris Paul pode deixar o time na próxima offseason – o Grizzlies deve ser figurinha carimbada nos próximos playoffs do Oeste – o que pode começar já nesta temporada. A equipe ganhou uma peça importante na Trade Deadline, o ala Shane Battier, e ainda tem uma moeda de troca forte, o ala-armador O. J. Mayo, o que pode render ainda mais reforços na próxima intertemporada. Mas, para a sorte do Spurs, o astro Rudy Gay não deve se recuperar a tempo, ao menos, para o primeiro confronto do mês.

Houston Rockets (47,5%)

Agora com Hasheem Thabeet e sem Shane Battier, o time texano deve apostar suas últimas fichas no mês de março para tentar uma arrancada rumo aos playoffs. O duelo local vai acontecer no próximo dia 12. Assim, é provável que o Rockets venha motivado para tentar vencer o rival e seguir sonhando com a pós-temporada. O segredo para segurar a equipe de Houston é parar Kevin Martin, um dos alas-armadores com maior facilidade e versatilidade para pontuar da liga, e não deixar que Luis Scola faça o costumeiro estrago que os alas-pivôs adversários costumam fazer sobre Matt Bonner e DeJuan Blair.

Golden State Warriors (45,6%)

Até o próximo dia 21 – data do último confronto entre Spurs e Warriors nesta temporada – a equipe de Golden State, salvo qualquer surpresa, já deve estar sem chances de se classificar para os playoffs, e pensando mais no próximo draft do que em qualquer outra coisa. Mesmo assim, é bom estar atento para que o trio formado por Stephen Curry, Monta Ellis e David Lee não se empolgue para colocar fogo na partida.

Charlotte Bobcats (44,8%)

A equipe de Michael Jordan ainda tem chances de classificar-se para a pós-temporada, mas parece ter desistido disso ao trocar Gerald Wallace com o Portland. A equipe tem agora menos chances de playoffs – de qualquer modo, não seria páreo para Celtics, Heat, Bulls, Magic, Hawks e Knicks – para pensar no futuro, já que recebeu em troca escolhas de draft e abriu espaço salarial. A curto prazo, porém, tornou-se um dos piores elencos da NBA e, se tudo correr dentro do previsto, deve ser presa fácil para o Spurs.

Detroit Pistons (35%)

Uma franquia que resiste em apostar no presente, e, na última Trade Deadline, evitou trocar veteranos como Richard Hamilton, Tayshaun Price e Ben Wallace. Resultado: uma equipe imprevisível, capaz de vencer o Boston Celtics com certa folga, e, na partida seguinte, tomar um vareio do Phoenix Suns, e com pouquíssimas chances de se classificar para os playoffs. Para vencer o Spurs, o time teria de contar com uma noite inspiradíssima de um ou mais de seus astros – além dos já citados, Tracy McGrady, Ben Gordon e Charlie Villanueva entram nesta lista.

Sacramento Kings (25%)

O panorama é bem parecido com o do Charlotte Bobcats: um time que já pensa no futuro – tanto que enviou o sólido Carl Landry para o New Orleans Hornets em troca do jovem talento Marcus Thornton – mas que hoje tem um dos piores elencos da NBA. A diferença é que hoje o Kings já não alimenta qualquer esperança de chegar aos playoffs. Tyreke Evans e DeMarcus Cousins teriam de ter uma noite de gala para que a equipe conseguisse vencer o Spurs.

Cleveland Cavaliers (19%)

Após uma temporada para ser jogada no lixo, a equipe se movimentou na Trade Deadline e já pensa no futuro – conseguiu escolhas de draft e dois jovens jogadores grandes, Luke Harangody e Semih Erden, o segundo com um interessante potencial. Mesmo assim, o plantel ainda carece de alternativas, o time é fraco e tem a pior campanha da NBA. De qualquer modo, um pouco de cautela não faz mal a ninguém, já que a equipe venceu recentemente Los Angeles Clippers, Los Angeles Lakers e New York Knicks.