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Spurs (21-8) vs. Mavericks (12-16) – R.I.P. Dallas
129×91
O Natal deste ano não será dos mais felizes para Mark Cuban e o seu Dallas Mavericks. O mais polêmico dono de franquia da NBA deve ter arrancado os cabelos durante o clássico texano deste domingo (23), ao ver sua equipe ser simplesmente aniquilada por um dos maiores rivais. Jogando em casa, o San Antonio Spurs ignorou o clima de solidariedade natalina e não teve pena, aplicando uma verdadeira surra no AT&T Center: 129 a 91. Vamos aos destaques.

E lá vem boooomba! (D. Clarke Evans/NBAE/Getty)
Ho, ho, ho! Papai Noel chegou…
… e em seu saco de presentes trouxe uma infinidade de bolas de três pontos. Ao todo, o Spurs converteu 20 arremessos de longa distância, novo recorde da história da franquia. Tudo isso em apenas 30 tentativas, o que garantiu um aproveitamento de 66,7%. A pontaria de Danny Green foi a mais afiada: o camisa #4 converteu sete tiros do perímetro em oito tentativas e foi o cestinha do jogo com 25 pontos. Mas vale frisar; com exceção dos pivôs Tim Duncan, Tiago Splitter e DeJuan Blair e do armador Nando De Colo, todos os outros nove jogadores deixaram a quadra com pelo menos um arremesso longo convertido.

Ainda ouviremos muito falar desse camisa #2 (D. Clarke Evans/NBAE/Getty)
Eterno xodó
E Kawhi Leonard, mais uma vez, fez jus ao status de “queridinho” do San Antonio Spurs. Depois de voltar de lesão na última partida, o ala retornou ao time titular no clássico do Texas e foi um dos melhores em quadra. Além dos 17 pontos convertidos, Kawhi roubou cinco bolas e foi perfeito na marcação de O.J. Mayo, que anotou apenas sete pontos – bem abaixo de sua média de 19,8 pontos por jogo até então.
O freguês voltou!
E falando em volta, quem retornou às quadras nesta partida foi Dirk Nowitzki. O alemão se recuperava de uma atroscopia no joelho realizada há mais de dois meses e fez sua estreia na temporada 2012/2013. Sem ritmo e com os companheiros pouco inspirados, acabou engolido pela defesa rival e deixou a quadra com apenas oito pontos em 20 minutos jogados.
Acabou a maldição?
Se você acompanha o Spurs há algum tempo, já deve estar acostumado com os famosos “apagões” do terceiro quarto. Mas desta vez a “maldição” ficou longe. Foi justamente na volta do intervalo que o San Antonio Spurs teve o melhor momento na partida, ao vencer a parcial por 36 a 14. Nos rebotes – outro problema crônico da equipe – os donos da casa também levaram a melhor, vencendo a briga pelos ressaltos por 41 a 39.
No departamento médico
Quem parece que não terá folga tão cedo são os médicos do San Antonio Spurs. Depois de Stephen Jackson, Manu Ginobili e Kawhi Leonard enfrentarem problemas físicos recentes, agora foi a vez de Gary Neal. O ala-armador torceu o pé direito no início do último quarto e deixou a quadra para não mais retornar. A gravidade da lesão ainda não foi informada.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Danny Green – 25 pontos (7-8 3 PT) e 4 rebotes
Tony Parker – 18 pontos e 6 assistências
Kawhi Leonard – 17 pontos, 5 roubos de bola e 4 rebotes
Tim Duncan – 15 pontos, 5 rebotes e 4 assistências
Dallas Mavericks
Darren Collison – 15 pontos
Vince Carter – 13 pontos e 5 rebotes
Chris Kaman – 10 pontos
Para Nowitzki, Spurs é favorito contra o Thunder
O Dallas Mavericks é o principal rival do San Antonio Spurs na NBA. Mesmo com tanta animosidade, o principal astro da equipe, Dirk Nowitzki, acredita que o alvinegro texano passará pelo Oklahoma City Thunder na final da Conferência Oeste.
“Acho que San Antonio passará porque eles têm um jogo a mais em casa”, opinou o jogador, durante entrevista à rádio ESPN Dallas.
“Eles tiveram um final de temporada muito forte e tiraram a vantagem de atuar em casa do Thunder. Acho que há uma pequena diferença por conta disso. Mas, honestamente, os dois times têm capacidade para vencer. Acho que o Spurs leva essa pequena vantagem, mas cara, a equipe do OKC é realmente boa”, completou.
Vale lembrar que Kevin Durant e companhia eliminaram o Dallas Mavericks na primeira rodada dos playoffs por 4 a 0.
Um time sem graça

Nowitzki e Cuban na festa do título em 2011. Passados onze meses, ninguém tem mais motivos para sorrir
Respeitável público,
A fase do San Antonio Spurs é para despertar a preocupação dos adversários e criar expectativas até nos mais pessimistas torcedores. Depois de 17 de março, quando foi derrotado pelo Dallas Mavericks, o Spurs emplacou duas sequências irresistíveis de vitórias – uma delas ainda em curso – e por apenas duas vezes foi derrotado. Primeiro, foram onze triunfos em série, interrompidos por dois tombos, para, em seguida, retomarmos o caminho dos louros com doze vitórias seguidas. Nestas doze, estão incluídas as duas sobre o Utah Jazz na primeira rodada dos playoffs, o que garantiu ao Spurs o mando de quadra pelo menos até o quinto jogo e deixou bem encaminhada a classificação à segunda rodada do mata-mata.
Fosse “apenas” isso, os aficionados já teriam motivos de sobra para estarem sorrindo de orelha a orelha. Mas, para a maioria deles, há ainda um outro fator bastante especial que deve estar proporcionando boas gargalhadas e que atende pelo nome de Dallas Mavericks. O time, que disputa com o Los Angeles Lakers o posto de maior rival do Spurs, fez uma campanha aquém do esperado durante a temporada regular e, com um punhado de jogadores veteranos, está à beira de uma eliminação frente à jovial e forte equipe do Oklahoma City Thunder. Está claro que a idade chegou para a maioria deles. Como somente uma zebra salvará o time do bilionário da internet Mark Cuban, o Mavericks caminha para ser, de longe, a maior decepção em matéria de defesa de título que eu vi nestes quase quinze anos acompanhando a NBA.

Provocador, Parker gosta de jogar na casa do rival
Pode até ser um crime de lesa-majestade, mas eu confesso que nunca tive nada contra o Mavericks, inclusive torci para seu sucesso em 2006 e no ano passado. Inegavelmente, jogadores do porte de Dirk Nowitzki e Jason Kidd são merecedores de um anel de campeão e acho até que poderiam ter conseguido isso com alguns anos de antecedência. No entanto, o título de 2011 parece não ter feito muito bem ao time. O Mavericks nunca conseguiu se impor como “o” campeão, em momento algum foi a equipe a ser batida e não conseguiu lembrar as boas atuações da última temporada. Nem mesmo a NBA parece ter dado grande importância a isso, pois não marcou a visita do time ao presidente Barack Obama, como é tradição entre os vencedores das quatro grandes ligas norte-americanas. A desculpa acabou sendo o locaute e o calendário apertado de 2012, o que gerou reclamações raivosas de Cuban. Após a pressão, o encontro na Casa Branca finalmente aconteceu. O desmanche do time com a saída de pelo menos sete jogadores importantes também minou as esperanças texanas e os reforços não surtiram o efeito esperado. Um destes, o ala-pivô Lamar Odom, chegou a cavar uma volta a seu ex-time, o Lakers, durante a época regular. Em suma, desde que o folclórico Cuban assumiu o controle da franquia, este foi um dos elencos mais fracos que passou por lá. Logo, se faltou vestir a carapuça de campeão, também está faltando time.
Embora muito pese contra Dallas, a guerra ainda não está perdida. Nesta noite, a série contra o Thunder se muda para o Texas e os donos da casa precisam vencer a terceira partida da melhor de sete, que costuma ser fundamental para as aspirações de ambos os times. Caso vença, o Mavs ganha moral para o quarto jogo e, se voltar para Oklahoma com 2 a 2 no bolso, a experiência de seus jogadores pode ser um diferencial. Com nova derrota, evitar a varrida já será um feito. Para tristeza de Tony Parker, que revelou que gostaria de eliminar o rival e que se sente bem no hostil ambiente da American Airlines Center que o Spurs sempre enfrenta na casa de Nowitzki e companhia.
Spurs (29-14) @ Mavericks (26-20) – Balde de água fria
99×106
Após uma série de boas notícias, como a contratação de Stephen Jackson, a possível chegada de Patrick Mills e a vitória sobre o Oklahoma City Thunder, a torcida do San Antonio Spurs vivia momento de euforia. Uma vitória sobre o principal rival local poderia aumentar ainda mais essa empolgação. Porém, neste sábado (17), a equipe texana, jogando como visitane, perdeu para o Dallas Mavericks e perdeu a chance de manter a boa fase.

Dessa vez deu Mavs... (Danny Bollinger/NBAE/Getty Images)
Aproveitamento horrível
Em um jogo disputado, é inacreditável que uma equipe talentosa e competente como o Spurs acerte apenas 55,6% (10-18) de seus lances livres. Nem mesmo o Big Three teve aproveitamento razoável: Tim Duncan acertou 60% (3-5), Manu Ginobili 50% (1-2) e Tony Parker, cerca de 42,8% (3-7).
Na temporada, a equipe texana converte 72,1% dos lances livres que tenta – é o quinto pior aproveitamento de toda a liga. É preciso urgentemente treinar este fundamento. Se conseguisse uma porcentagem parecida com a do Mavericks, que acertou 84% de seus tiros, o Spurs teria marcado cinco pontos a mais. Poderia fazer diferença no fim!

Bem que ele tentou... (Danny Bollinger/NBAE/Getty Images)
Faltou fôlego
Na sexta, o Spurs venceu um jogo disputado contra o Thunder, decidido nos minutos finais. O Mavs, por sua vez, não atuava desde quinta, quando venceu o Bobcats em casa – ou seja, nem teve de viajar desde então. Isso fez diferença: em várias posses, os visitantes poderiam empatar ou passar à frente, mas faltou perna. É possível ver a diferença também pelos rebotes, dominados pelo time da casa: 48 a 35 neste fundamento a favor dos Mavs.
O lado bom
Jogando mal, o Spurs não deixou o Mavs abrir mais de 14 pontos de vantagem e levou o jogo até o fim com uma série de cestas de três no final do quarto período. O time de San Antonio, além de ter lampejos de talento, é organizado e tem cada vez mais defensores confiáveis – prêmio de consolação após a derrota.
Ele voltou!
Se Stephen Jackson exibir sempre o desempenho defensivo obtido contra o Mavs, a contratação do Spurs terá sido acertadíssima. O ala, que fez sua reestreia com a camisa preta e prata, foi o melhor marcador de Dirk Nowitzki na partida – dos 27 pontos marcados pelo alemão, a maioria veio quando o ala-pivô encontrou Matt Bonner ou DeJuan Blair pela frente. Kawhi Leonard também fez um bom trabalho, mas ficou menos tempo na cola co camisa 41 adversário do que o Capitão Jackson.
Descanso merecido
Depois de cair na estrada e encarar duas pedreiras seguidas – vencendo o Thunder e perdendo para o Mavericks – o Spurs volta para San Antonio e só entrará em quadra novamente na quarta, quando recebe o Minnesota Timberwolves. A partida é imperdível, pois, durante o jogo, a camisa de Bruce Bowen será imortalizada no AT&T Center.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Tim Duncan – 17 pontos, quatro rebotes e três tocos
Danny Green – 17 pontos (3-4 3 PT)
Tiago Splitter – 15 pontos e seis rebotes
Tony Parker – 13 pontos e 11 assistências
Dallas Mavericks
Dirk Nowitzki – 27 pontos, seis rebotes e quatro assistências
Jason Terry – 17 pontos (3-4 2 PT) e três rebotes
Rodrigue Beaubois – 16 pontos e oito rebotes
Jason Kidd – 14 pontos (4-5 3 PT), dez assistências e cinco rebotes
Spurs (29-13) @ Mavericks (25-20) – Temporada Regular
San Antonio Spurs @ Dallas Mavericks – Temporada Regular
Data: 17/03/2012
Horário: 22h (Horário de Brasília)
Local: American Airlines Center
A torcida do San Antonio Spurs vive um momento de grande empolgação. Depois de anunciar a contratação de Stephen Jackson, a equipe texana superou o desfalque de Manu Ginobili e, fora de casa, venceu o Oklahoma City Thunder, um dos melhores times da NBA até aqui. A euforia pode ser elevada a níveis ainda maiores se o time vencer logo mais o Dallas Mavericks, tradicional rival local.
Confrontos na temporada (1-1)
05/01/2012 – Spurs 93 vs 71 Mavericks
Sem dar chances para o adversário, o Spurs contou com 17 pontos de Matt Bonner e 16 do finado Richard Jefferson para atropelar o Mavericks no AT&T Center.
29/01/2012 – Spurs 100 @ 101 Mavericks
Em um jogaço maluco, o Spurs chegou a estar perdendo por 18 pontos, mas os reservas conseguiram cortar a vantagem e empatar o jogo. Como prêmio, os jogadores do banco atuaram na prorrogação, mas aí a maior experiência dos titulares do Mavericks fez diferença a favor dos donos da casa.
PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard/Stephen Jackson
PF – DeJuan Blair
C – Tim Duncan
Fique de Olho – Ele voltou! Neste sábado, o Capitão Jackson fará sua reestreia pelo Spurs. O swingman, que começou o campeonato no Milwaukee Bucks, tem médias de 10,5 pontos, 3,2 rebotes e três assistências em 27,4 minutos por jogo nesta temporada.
PG – Jason Kidd
SG – Vince Carter
SF – Shawn Marion
PF – Dirk Nowitzki
C – Brandan Haywood
Fique de Olho – Com média de 20,3 pontos por jogo nesta temporada, Nowitzki continua perigoso como sempre. Confesso que estou curioso para ver quem será o escolhido para marcá-lo – Stephen Jackson, Kawhi Leonard e Tiago Splitter estão entre os candidatos.
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