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Spurs (1) @ Clippers (1) – Tem que ter coração forte
111×107
Placar apertado, viradas espetáculares, acertos e erros em momentos cruciais e emoções à flor da pele! O embate entre San Antonio Spurs e Los Angeles Clippers, disputado na última quarta-feira (22), na Califórnia, teve tudo o que se espera de um confronto de playoff. Tim Duncan colocou a bola embaixo do braço e comandou a equipe texana na vitória suada pelo placar de 111 a 107 que veio na prorrogação. Patrick Mills apareceu na hora certa e, mesmo com os esforços de Blake Griffin e companhia, o alvinegro saiu de quadra com o triunfo, empatando a série e fazendo com que o duelo seja o único entre todos os jogos da primeira rodada deste ano que não ficou 2 a 0. Confira, abaixo, os destaques da partida:
Defesa e passes
A partida começou equilibrada, com ambas as equipes fazendo seus pontos, mas, dessa vez, vimos um Spurs completamente diferente do que no Jogo 1. Um desses fatores foi a volta aparentemente definitiva de Tiago Splitter, que vem de lesão na panturrilha direita. O brasileiro começou no quinteto titular e jogou o dobro de minutos do que no primeiro duelo. A troca de passes foi eficiente entre Tim Duncan, Kawhi Leonard e o pivô no ataque, e com Tony Parker, Danny Green e o ala concentrados no perímetro. Além disso, a dupla titular fechando o garrafão e dificultando a vida de Chris Paul e Blake Griffin foi outro ponto que ajudou o time preto e prata a encerrar o primeiro quarto vencendo pelo placar de 28 a 24.

Parker saiu com dores (Reprodução/nba.com/spurs)
Equilíbrio
O Spurs saiu na frente dos mandantes nos dois quartos iniciais do confronto e chegou a abrir dez pontos de vantagem em determinado ponto do terceiro período, mas o Clippers soube responder à altura as investidas por meio das cravadas de Blake Griffin e da força de DeAndre Jordan, vencendo os dois últimos quartos por 27 a 25 e 20 a 17, respectivamente. No minuto final, após Mills converter seu lance livre, o jogo ficou empatado em 94 a 94 faltando 8,6 segundos para o fim e com o Clippers tendo a posse de bola. Porém, Chris Paul errou o arremesso, e o jogo seguiu para a prorrogação.
Coração forte
Parecia que um desastre iria acontecer entre os minutos finais do último quarto e a prorrogação. Isso porque tudo começou a dar errado para o time de San Antonio.
Com a partida apertada nos cinco minutos finais do tempo normal, Gregg Popovich orientou seus comandados a fazerem o Hack-a-Jordan, mas a equipe parou de fazer pontos e foi surpreendida quando o Clippers apertou no placar e o pivô adversário acertou seus lances livres em momentos cruciais. Para piorar, Manu Ginobili, que nessa altura da partida já contabilizava cinco faltas, foi expulso após chegar à sexta. Tony Parker sentiu o tornozelo, foi mancando para o vestiário e não voltou mais para a partida. O Big Three se resumiu a The Big Fundamental, que já jogara mais de 40 minutos. O que seria do alvinegro no tempo extra? Felizmente, Patty Mills entrou em quadra e respondeu essa pergunta.
Com habilidade e sintonia fantástica entre Mills, Leonard e Duncan, o Spurs foi para a prorrogação com fome de bola. O armador foi crucial acertando uma cesta de três logo nos segundos iniciais da etapa complementar. O ala-pivô fechou o garrafão e, após pegar um rebote na área pintada adversária, chegou a mais um duplo-duplo na carreira, terminando o jogo com 28 pontos e 11 ressaltos. Com o confronto empatado em 101 a 101, O australiano acelerou o ritmo após erro de Matt Barnes, pontuou e em seguida fez um passe perfeito para que o ala deixasse o alvinegro na frente por seis pontos. O Clippers voltou a reagir, mas a frieza da equipe de San Antonio na defesa somado com os erros de Griffin garantiram a vitória por 111 a 107. Com o triunfo, o alvinegro roubou o mando de quadra.
Na história
Nesta partida, Tim Duncan ultrapassou a marca de 5.000 pontos nos playoffs, se tornando o quinto jogador na história a conseguir este feito, atrás apenas de Michael Jordan, Kareem Abdul-Jabbar, Kobe Bryant e Shaquille O’Neal. Tornou-se também o terceiro jogador mais velho na história da liga a fazer mais de 20 pontos e pegar mais de dez rebotes em um jogo de pós-temporada. Os únicos que atingiram esta marca com idade superior à do camisa 21 na história da liga profissional americana foram Karl Malone e Kareem Abdul-Jabbar.
Um fato curioso: desde que Gregg Popovich assumiu o Spurs, o time texano nunca começou uma série de primeira rodada dos playoffs perdendo de 2 a 0.
San Antonio Spurs
Tim Duncan – 28 pontos e 11 rebotes
Kawhi Leonard – 23 pontos e 9 rebotes
Patty Mills – 18 pontos
Boris Diaw – 12 pontos e 9 rebotes
Los Angeles Clippers
Blake Griffin – 29 pontos, 12 rebotes e 11 assistências
Chris Paul – 21 pontos, 8 rebotes e 7 assistências
DeAndre Jordan – 20 pontos e 15 rebotes
J. J. Redick – 16 pontos
Jamal Crawford – 11 pontos
Spurs (2) @ Grizzlies (0) – Final do Oeste
San Antonio Spurs @ Memphis Grizzlies – Final da Conferência Oeste
Data: 25/05/2013
Horário: 22h00 (Horário de Brasília)
Local: FedEX Forum
Na TV: ESPN
Cotação no Apostas Online: Spurs 2,75 @ Grizzlies 1,46 (favorito)
O San Antonio Spurs fez a sua parte em casa na série contra o Memphis Grizzlies, válida pela final da Conferência Oeste, vencendo os dois jogos iniciais em seus domínios. Agora, para confirmar a boa fase contra o rival que eliminou o time alvinegro em 2011, a equipe texana cai na estrada, buscando vencer os donos da casa e abrir o irremediável 3 a 0.
Série nos playoffs (2-0)
19/05/2013 – Spurs 105 vs 83 Grizzlies
O Spurs surpreendeu massacrando o Grizzlies no primeiro jogo. Se no garrafão a missão de defender Marc Gasol e Zach Randolph era difícil, no perímetro a equipe de San Antonio deu show, conquistando uma vitória fácil.
21/05/2013 – Spurs 93 vs 89 Grizzlies
O Spurs caminhava para conseguir mais uma vitória tranquila dentro de casa, mas acabou vacilando no fim e deixou os visitantes empatarem. O jogo foi para a prorrogação, e, com a ajuda de Tim Duncan, os texanos venceram.
PG – Tony Parker
SG – Danny Green
SF – Kawhi Leonard
PF – Tim Duncan
C – Tiago Splitter
Fique de Olho – O francês Tony Parker está fazendo uma série incrível. Se no primeiro jogo o armador fez 20 pontos, sendo o cestinha em quadra, no segundo jogo ele surpreendeu com incríveis 18 assistências, recorde em sua carreira.
PG – Mike Conley
SG – Tony Allen
SF – Tayshaun Prince
PF – Zach Randolph
C – Marc Gasol
Fique de Olho – Especialistas chegaram a afirmar que a derrota do Grizzlies no jogo 2 foi uma espécie de vitória moral. O grande motivo disso é que o ala-pivô Zach Randolph acordou para a série. Com um ótimo segundo tempo, Z-Bo fechou o jogo com 15 pontos e 18 rebotes.
“Vou pra cima dele”, diz Parker sobre duelo com Westbrook
No dia 4 de fevereiro, no AT&T Center, o San Antonio Spurs enfrentou e venceu o Oklahoma City Thunder por 107 a 96. Antes daquela partida, o técnico Gregg Popovich se direcionou ao armador Tony Parker e o intimou.
“Esqueça de passar a bola. Hoje eu quero que você arremesse pelo menos 30 vezes”.
Parker acatou o pedido do treinador e precisou de “apenas” 29 tiros para marcar 42 pontos – seu recorde na temporada. Curiosamente, naquela noite o francês passou Avery Johnson e se tornou o jogador com mais assistências na história da franquia.
Quase quatro meses depois desse duelo memorável, o camisa 9 volta a encontrar o Thunder. Agora, no entanto, a disputa vale uma vaga na grande final da NBA.
Tony Parker é a grande esperança do San Antonio Spurs na série. Nas duas primeiras rodadas dos playoffs, respectivamente contra Utah Jazz e Los Angeles Clippers, ele pulverizou Devin Harris e Chris Paul.
Na final, o oponente do francês será o explosivo Russell Westbrook, jogador que Parker respeita muito. “Ele é definitivamente o cabeça do time”, disse. “(Kevin) Durant é o cestinha da NBA, mas acho que o ritmo da equipe é ditado pelo Westbrook”, completou.
Para compensar o impacto causado pelo camisa zero de Oklahoma City, TP promete ser agressivo quando estiver com a bola.
“Eu vou pra cima dele, pode ter certeza”, assegurou. “Vai ser diferente do que foi contra o Dallas Mavericks e contra o Los Angeles Lakers (adversários do Thunder nas rodadas anteriores), quando os armadores (Jason Kidd e Ramon Sessions) foram mais contidos. Eu vou pra cima e vou fazê-lo trabalhar um pouco”, pontuou.
Para Boris Diaw, ala-pivô do Spurs e amigo de infância de Tony Parker, o armador é movido a desafios. “Ele gosta de ser desafiado e adora duelar contra os melhores jogadores do mundo. Isso deve lhe dar um pouco mais de adrenalina”, finalizou.
Dados interessantes sobre o embate (retirados do site Spurs Nation)
- Parker e Westbrook possuem características ofensivas, mas o atleta do Thunder leva uma ligeira vantagem numérica. Russell registrou média de 23,6 pontos durante a temporada regular e foi o quinto maior cestinha da liga. Tony, por sua vez, ficou com o 22º lugar, com 18,3 pontos por noite.
- Parker fez 42 pontos no dia 4 de fevereiro (seu recorde na temporada), justamente contra Westbrook. O armador do Thunder, por sua vez, conseguiu 36 pontos contra o Spurs no dia 16 de março. Westbrook só conseguiu ultrapassar essa marca em duas oportunidades ao longo do ano.
- Parker abocanhou o quinto lugar na disputa pelo MVP da temporada. Desde 2007, quando Tim Duncan ficou em quarto, nenhum jogador do Spurs aparecia entre os cinco primeiros. Westbrook terminou em 12º.
- Em 13 partidas contra o Oklahoma City Thunder desde que Westbrook foi draftado, há quatro temporadas, Parker tem média de 20 pontos e um aproveitamento de 49,3% nos arremessos de quadra. O desempenho do camisa zero é um pouco pior: 14 jogos, 16,3 pontos por noite e 37,3% de aproveitamento.
Jackson exalta volta aos playoffs com a camisa do Spurs
Há quase dez anos, o ala Stephen Jackson fazia parte da equipe que conquistou o título de 2003, na despedida do Almirante David Robinson. Ao longo de todo esse tempo, o ala se transformou numa espécie de nômade. Passou por equipes como Indiana Pacers, Golden State Warriors e Milwaukee Bucks…
E agora está de volta a San Antonio, lugar onde conquistou seu primeiro – e único – anel da NBA. No Jogo 1 da série contra o Utah Jazz, o Captain Jack foi o reserva que mais tempo ficou em quadra: 27 minutos. Além dos 14 pontos (4-8) e quatro rebotes, o camisa 3 fez um sólido trabalho defensivo sobre o perigoso ala-pivô Paul Millsap.
“O mesmo Steve de sempre. Ele foi ótimo. Essa é sua época do ano”, disse Tim Duncan ao site Spurs Nation após o triunfo por 106 a 91. “Jack se empolga nos playoffs e isso é muito bom, porque nós precisamos dessa intensidade”, completou Timmy.
“Sou abençoado por estar nos playoffs novamente”, afirmou o veterano. “Cada pessoa tem a sua própria história; tudo o que eu passei nos últimos meses me tornou mais forte, mais esperto como pessoa e como jogador. Estar de volta a San Antonio é fantástico e ouvir essa torcida é definitivamente especial. É o melhor sentimento do mundo”, pontuou.
E mais…
Splitter será examinado nesta segunda-feira
Como explicado pelo Victor Moraes no resumo do jogo entre Spurs e Jazz, o pivô Tiago Splitter saiu de quadra após sofrer uma entorse no punho esquerdo. O brasileiro passará por uma ressonância magnética nesta segunda-feira (30) para verificar a gravidade do problema.
Spurs (1) vs Jazz (0) – Nada a temer
106×91
Abrindo os trabalhos nos playoffs, o San Antonio Spurs não teve dificuldades para bater neste domingo (29) o Utah Jazz, em casa, e fazer 1 a 0 na série da primeira rodada. Praticamente liderando de ponta a ponta, os texanos confirmaram a condição de mandante e fizeram 106 a 91 no rival de Salt Lake City. Vamos aos destaques.

Tim Duncan com a vitalidade de um menino, mesmo aos 36 anos (Ronald Martinez/Getty Images)
Sem grandes problemas
Na prévia da equipe do Spurs Brasil para a série contra o Utah Jazz, todos os nossos blogueiros apontaram o garrafão do adversário como principal fonte de preocupação para Gregg Popovich. E de fato a dupla Al Jefferson e Paul Millsap deu um pouco de dor de cabeça ao Spurs. Juntos, somaram 36 pontos e 18 rebotes, mas ficaram longe de serem dominantes. Boris Diaw e, principalmente Tim Duncan, fizeram um bom trabalho defensivo, e o melhor, sem cometerem uma falta sequer.

Parker corre por fora na disputa pelo MVP (Ronald Martinez/Getty Images)
MVParker
Tony Parker deve estar colocando uma pulga atrás da orelha dos eleitores para o prêmio de MVP. Depois de uma temporada regular irrepreensível, o francês abriu os playoffs com mais uma grande atuação. Com 28 pontos e oito assistências, o camisa 9 foi o cestinha e o líder em passes decisivos da partida, e, quando foi para a linha de lances livres, foi ovacionado pela torcida no AT&T Center com gritos de “MVP”. Claro que LeBron James e Kevin Durant são os favoritos ao título, mas Parker também deve receber alguns votos. Vale ficar de olho.
Volta no tempo
Não me canso de elogiar a grande forma em que está Tim Duncan.
Contra o Jazz, o lendário ala-pivô saiu de quadra com 17 pontos, 11 rebotes e cinco assistências, além de duas belíssimas enterradas que remeteram ao ano de 1999. Ver o Timmy jogando neste nível amplia as esperanças texanas de chegar ao penta.
Preocupante…
Ainda no primeiro quarto, Tiago Splitter sofreu uma torção no punho esquerdo, mas seguiu em quadra e somou sete minutos jogados antes do intervalo. Mas o o brasileiro não retornou para a segunda metade e foi substituído por DeJuan Blair. O pivô passará por exames mais detalhados na segunda-feira para saber a real dimensão do problema e quanto tempo será necessário para sua recuperação. Fica nossa torcida para que não seja nada grave e que Tiago possa retornar em breve para ajudar o Spurs nos playoffs e também a Seleção Brasileira nas Olimpíadas.
Destaques da Partida
San Antonio Spurs
Tony Parker – 28 pontos e oito assistências
Tim Duncan – 17 pontos, 11 rebotes e cinco assistências
Stephen Jackson – 14 pontos
Utah Jazz
Paul Millsap – 20 pontos, nove rebotes e três tocos
Gordon Hayward – 17 pontos
Al Jefferson – 16 pontos e nove rebotes
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